Pele em perigo: saiba os riscos das ondas de calor e conheça dicas essenciais de proteção

Segundo pesquisas, o risco do câncer de pele aumenta em 5% por cada grau Celsius a mais na temperatura; especialista ressalta quais os tipos de pele mais afetados e como se proteger

Ano após ano, temos visto ondas de calor cada vez mais intensas e frequentes, mesmo em períodos atípicos, como no outono e inverno. E além dessa transformação global trazer consequências para o próprio planeta, nosso corpo e nossa pele também são diretamente afetados. De acordo com uma pesquisa da Dra. Eva Parker, professora assistente de dermatologia no Vanderbilt University Medical Center e presidente da Sociedade Dermatológica de Nashville, nos Estados Unidos, além do risco já amplamente conhecido de desenvolver câncer de pele devido à radiação UV, as temperaturas mais elevadas também podem aumentar a probabilidade de ocorrência da doença.

“Experimentos mostraram que o risco de câncer de pele não melanoma – aquele que ocorre com mais frequência nas áreas expostas ao sol e se manifesta como manchas ou feridas que não cicatrizam – aumenta em 5% a cada grau Celsius de elevação da temperatura”, explica o Dr. Maurizio Pupo, farmacêutico especialista em cosmetologia e CEO da ADA TINA.

O especialista ainda ressalta: “Pesquisas anteriores indicam que a radiação UV é mais eficaz na formação de tumores quando as temperaturas estão mais altas. Portanto, com o aquecimento global, existe a possibilidade de que o aumento da temperatura amplifique o efeito da radiação UV na indução do câncer de pele, elevando as taxas de pessoas afetadas por esse problema”.

Além do câncer de pele, o Dr. Maurizio alerta para outras consequências da alta radiação solar, como o aumento de rugas, flacidez, manchas, pigmentação irregular e melasma. “Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o melasma atinge cerca de 35% das mulheres no Brasil, especialmente aquelas com fototipos intermediários – nem tão claras, nem tão escuras. Em um país miscigenado como o Brasil, onde o melasma é uma condição prevalente, a proteção solar de qualidade é o segredo para prevenir esse problema”.   ​   


Tipos de pele mais afetados



A pesquisa também revela que os casos de câncer de pele têm crescido entre 4% e 5% ao ano globalmente, especialmente entre pessoas de pele clara.

“Vale lembrar que, apesar de a população negra ter um risco menor de desenvolver melanoma, ela também pode ser afetada pelo aumento das temperaturas. Estudos apresentados no Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica indicam que pessoas negras tendem a desenvolver formas mais graves e agressivas do câncer de pele”, observa o Dr. Maurizio.

O farmacêutico ainda acrescenta que outros grupos, como indígenas, pessoas com albinismo e portadores de vitiligo, também terão o risco aumentado. “Embora historicamente a população de pele clara tenha maior probabilidade de desenvolver a doença – no Brasil, por exemplo, a região Sudeste registra os índices mais altos, devido à maior presença de descendentes de europeus –, é fundamental estarmos atentos aos impactos do aumento das temperaturas em todos os tipos de pele, especialmente nas minorias e nas populações menos favorecidas, que têm menos acesso a medidas preventivas”, diz Dr. Maurizio.


E como se proteger?



Com a chegada da primavera e a proximidade do verão, é importante adotar cuidados especiais, não apenas com a saúde, mas também com a pele, para enfrentar as ondas de calor e as temperaturas mais elevadas. Segundo o Dr. Maurizio Pupo, mesmo quem não tem intenção de se expor diretamente ao sol deve tomar precauções. “Nos dias mais quentes e longos, com maior incidência de luz solar, é natural que, mesmo em atividades cotidianas, nossa pele absorva mais raios UVA e UVB, ambos prejudiciais e que se intensificam durante o verão”, explica o especialista.

Diante disso, o Dr. Maurizio destaca que a hidratação, o uso de protetor solar, uma alimentação equilibrada, além de roupas e acessórios adequados, são aliados fundamentais para enfrentar o calor extremo.

“Mesmo adotando todas as medidas preventivas, é essencial estar atento aos sinais do corpo nos dias de calor intenso”, alerta o farmacêutico. “Sintomas como desidratação, que se manifesta pelo ressecamento dos lábios e pela urina com coloração mais escura, ou insolação, caracterizada por fraqueza, febre, dor de cabeça, tontura, náusea e pulso acelerado, são indicativos de que algo não está bem e que é necessário procurar ajuda médica”, explica.

Protetores solares que reforçam a proteção em dias mais quentes

Atualmente, existem diversos protetores solares no mercado que são excelentes para manter a pele protegida o dia todo. “Entre eles, indicamos o Biosole Extreme FPS 99, que foi desenvolvido para todos os tipos de pele, principalmente, as que necessitam de mais prevenção contra manchas escuras, melasma, manchas solares e persistentes. Com toque seco, não oleoso, textura leve e invisível, o produto conta com 12 horas de proteção fotoestável e sua formulação é rica em antioxidantes naturais, como a exclusiva tecnologia Difendiox, da ADA TINA, que também atua contra os malefícios da luz azul”, diz Dr. Maurizio. “Com altíssimo fator de proteção solar, também indicamos o Normalize Extreme Protection FPS 99, que foi desenvolvido especialmente para peles oleosas, mistas e acneicas,e também conta com textura invisível (assim como o Biosole Extreme FPS 99), podendo ser utilizado em todos os tons de pele (desde o fototipo 1 ao fototipo 6, já que sua formulação sem whitecast não deixa a pele esbranquiçada), além de também possuir toque seco e extrema eficácia com 12 horas de proteção fotoestável contra os raios solares UVA, UVB e UVA longo, além de proteção contra os malefícios causados pelo sol, como manchas escuras e melasma”, afirma o especialista.

“Outra opção é o Biosole Oxy FPS 85, que possui toque seco, textura leve e fluida, ideal para quem busca proteção eficaz sem sensação de pele oleosa. Indicado para uso diário, o Biosole Oxy FPS 85 ainda é capaz de proteger a pele contra manchas, rugas e sinais de envelhecimento precoce, além do fotoenvelhecimento e câncer de pele. Com 12 horas de eficácia contra radiações UVA e UVB, sua formulação ainda é rica em vitamina C estabilizada e niacinamida concentrada que, juntas, atuam em sinergia para clarear e rejuvenescer a pele”, ressalta Dr. Maurizio. O farmacêutico ainda destaca que todos os protetores solares da ADA TINA possuem a exclusiva tecnologia Solent, que oferece 12 horas de proteção contra os raios UVA e UVB, garantindo 12 horas de fotoestabilidade e proteção da imunidade cutânea. “Outra tecnologia presente nos protetores solares da marca é a Difendiox, que contém 14 antioxidantes naturais capazes de proteger a pele contra manchas, rugas e sinais de envelhecimento precoce. E não só as tecnologias, mas todos os nossos produtos são testados na Itália, garantindo uma tecnologia italiana para peles do Brasil”, finaliza.   ​   

Colunista:

Jornalista, Comunicóloga, graduada em Comunicação Institucional e Pós-graduanda em Jornalismo Digital - Editora-Chefe, Assessora de Comunicação, Diretora de Arte; Designer com Especialização em Programação Visual para Área Cultural, WebDesigner...

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